Mostrando postagens com marcador Ilustrações. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Ilustrações. Mostrar todas as postagens

domingo, 19 de maio de 2013

A Preguiça e o Coco



Você conhece a história da Preguiça e do Coco?
Havia tempos que a Preguiça observava um coco lá no alto da árvore, mas a moleza era tão grande, que nem conseguia sair do lugar. Ela apenas olhava para o fruo e dizia:
-Um dia ainda pego esse coco!
E vinha a noite, vinha o dia, a preguiça olhava para o coco, o coco olhava para a preguiça e ela dizia:
-Um dia ainda pego esse coco!
E passou a semana, e veio a chuva e veio sol, e a preguiça olhava para o coco, o coco olhava para a preguiça e ela dizia:
-Um dia ainda pego esse coco!
Até que, num belo dia, ela resolveu vencer toda a sua prostração e se arrastando, esticou as patinhas em direção ao coco que, de tão madurinho, caiu e espatifou-se lá embaixo. Irritada a preguiça disse:
- Bem que eu poderia ter deixado isso para amanhã.

Vai ter com a formiga, ó preguiçoso;
olha para os seus caminhos, e sê sábio. Provérbios 6:6

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

CALÇA RASGADA


Duas esposas de pastor estavam sentadas, uma ao lado da outra, remendando as calças de seus maridos.
Uma delas falou à amiga: - Pobre do João, ele está muito desencorajado no trabalho da igreja. Há alguns dias ele falou até em renunciar e entregar seu cargo. Parece que nada vai bem e tudo dá errado para ele.
A outra respondeu: - Lamento por vocês. O meu marido tem dito exatamente o contrário. Tem sentido cada dia mais intimidade com Deus, como nunca havia experimentado antes.
Um pesado silêncio atingiu aquelas duas mulheres, que continuaram com os remendos, sem trocar mais nenhuma palavra.
Uma delas estava remendando os joelhos da calça de seu marido e a outra, a parte traseira.


Sem mim nada podeis fazer. João 15.5



QUAL É A COR DO MUNDO?


Um ancião descansava num banco de madeira à sombra de uma árvore, quando foi abordado pelo motorista de um automóvel:
- Bom dia, meu amigo!- Bom dia!
- O senhor mora aqui? 
- Sim, há muitos anos... 
- Estarei vindo de mudança para cá e gostaria de saber como é o povo daqui.
- Deixe-me perguntar-lhe uma coisa primeiro, como são as pessoas lá da sua cidade?
- Ah! De onde venho o povo é gente boa, fraterna. Fiz muitos amigos. Só estou saindo de lá por imperativos da profissão. 
- O senhor é um homem de sorte, meu filho. Esta cidade é exatamente igual a sua. Vai gostar daqui!
O forasteiro agradeceu e partiu. Minutos depois apareceu outro motorista e tem a mesma conversa com o ancião. O ancião, lançou-lhe a mesma pergunta:
- Como são as pessoas lá da sua cidade? 
- Horríveis! Povo orgulhoso, cheio de preconceitos, arrogante! Não fiz um único amigo naquele lugar! 
- Sinto muito, filho, você está sem sorte, pois aqui encontrará exatamente o mesmo ambiente.
Um rapaz, que a tudo assistiu, não se conteve:
- Senhor, não pude deixar de ouvir as duas conversas... como pode responder à mesma pergunta com duas respostas tão diferentes uma da outra?- Nós vemos e julgamos o mundo a partir da nossa própria ótica, a partir do que nós mesmos somos.
Uma pessoa fofoqueira, por exemplo, de imediato enxergará todos os fofoqueiros da cidade; uma pessoa agressiva, de imediato enxergará todos os agressivos deste lugar.
O primeiro homem enxergará as pessoas boas e fraternas deste lugar; o outro, bem, enxergará os orgulhosos, os preconceituosos e os arrogantes.
A cor do mundo, portanto, depende da nossa ótica. O exterior estará sempre refletindo o que levamos no interior. 
 

A lâmpada do corpo são os olhos; de sorte que, se os teus olhos forem bons, todo teu corpo terá luz.
Se, porém, os teus olhos forem maus, o teu corpo será tenebroso. Se, portanto, a luz que em ti há são trevas,
quão grandes são tais trevas!. Mateus 6.22-23


Não julgueis pela aparência


Certo dia uma moça estava à espera de seu vôo, na sala de embarque de um Aeroporto. Como ela deveria esperar por muitas horas resolveu comprar um livro para matar o tempo. Também comprou um pacote de biscoitos. Sentou-se numa poltrona na sala vip do aeroporto, para que pudesse descansar e ler em paz.
Ao seu lado sentou-se um homem. Quando ela pegou o primeiro biscoito, o homem também pegou um. Ela se sentiu indignada, mas não disse nada. Ela pensou: "Mas que cara de pau. Se eu estivesse mais disposta, lhe daria um tapa na cara".
A cada biscoito que ela pegava, o homem também pegava um. Aquilo a deixava tão indignada que não conseguia reagir. Restava apenas um biscoito e ela pensou: O que será que o abusado vai fazer agora? Então o homem dividiu o biscoito ao meio, deixando a outra metade para ela.
Aquilo a deixou bufando de raiva. Ela pegou o seu livro e as suas coisas e se dirigiu ao embarque. Quando sentou confortavelmente, numa poltrona, no interior do avião, olhou dentro da bolsa, e, para sua surpresa, o pacote de biscoito estava ainda intacto. Ela sentiu muita vergonha, pois quem estava errada era ela, e já não havia mais tempo para pedir desculpas.
O homem dividiu os seus biscoitos sem se sentir indignado, enquanto que ela tinha ficado muito transtornada, pensando estar dividindo os dela.
Quantas vezes, em nossa vida, nós é que estamos comendo os biscoitos dos outros, e não temos a consciência disto? Há quem proceda de forma muito diferente da que nós gostaríamos. Isso tira a nossa calma e nos dá a impressão de que ninguém gosta de nós. Raciocine claramente! Antes de concluir, observe melhor!
Talvez as coisas não sejam exatamente como você vê ou pensa!
"Não julgueis pela aparência, mas julgai segundo o reto juízo" - João 7.24.

BOCA MALDITA


Dois homens, que não se conheciam, estavam viajando de avião, com destino a uma mesma cidade, em poltronas contíguas.
Lá pelas tantas começaram a conversar. Após as preliminares usuais, um deles perguntou:
- Está indo à serviço ou à passeio, meu amigo?- Nem um coisa nem outra. É uma "bronca" antiga.
- "Bronca"? 
- Sim, tive uns probleminhas com a lei, no passado... mas não dá nada, não!
- O que você contra a lei?
- Homicídio.
- Vai à julgamento?
- Sim, mas estou tranqüilo.
- Legítima defesa?
- O meu advogado vai alegar isso, mas, na verdade,  não foi bem isso não. Mas, tudo vai acabar, bem. Afinal, faz tanto tempo que isso aconteceu que o caso já está quase prescrevendo!
- Desculpe-me dizer, mas estou te achando tranqüilo demais. Se fosse comigo, acho que eu estaria morrendo de medo.
- Que nada... Estou tranquilo porque a maioria destes casos acaba em "pizza".
- Não é bem assim, tem muita gente atrás das grades.
- É gente pobre; neste país só vai preso quem é pobre, o que não é o meu caso.
- Não é bem assim, meu amigo, as coisas estão mudando, tem muito rico preso também.
- Deve ser rico burro. Basta ter bons advogados.
- Não é bem assim, meu amigo, até quem tem bons advogados pode acabar na cadeia.
- Meus advogados são espertos. Se a coisa complicar, eles "compram" o juiz. Todo juiz tem seu preço.
- Será, meu amigo? Tem juíz que não se corrompe...
- Não esquenta, não! Vou sair daquele tribunal pela porta da frente, de cabeça erguida.
Neste ponto a conversa foi interrompida pela voz do comandante da aeronave, pedindo que todos apertassem o cinto, para a aterrizagem.
Já no saguão do aeroporto, como geralmente acontece nestas situações, ele se despediram e desejaram sorte um para o outro, imaginado que nunca mais iriam se ver, mas o destino tinha uma surpresa para eles, pois, logo no dia seguinte, eles se encontraram novamente, lá no tribunal.
Um, na condição de réu.
O outro, na condição de juiz.
 

Por tuas palavras serás justificado,
e por tuas palavras serás condenado.
Mateus 12.37

INIMIGO MEU


Conta-se que certo imperador, quando foi avisado a respeito de uma insurreição que estava se desenvolvendo em uma suas das províncias, disse aos seus chefe militares:
- Vamos. Sigam-me. Destruirei os meus inimigos imediatamente. 
Quando chegaram ao lugar onde se encontravam os rebeldes, o imperador os tratou com tanta brandura e amabilidade que, em gratidão, todos se submeteram a ele voluntariamente.
Aqueles que compunham sua comitiva pensaram que ele ordenaria a imediata execução de todos os que haviam se rebelado contra o seu domínio, mas ficaram grandemente surpreendidos ao vê-lo tratando-os com tanto carinho e afeto. Intrigado com a "humilhante" atitude do soberano e julgando-o um quase covarde, um dos seus generais perguntou:
- É desta forma que Vossa Excelência cumpre sempre a sua ameaça? Não nos disse no início da caminhada que viríamos aqui para vê-lo destruir os seus inimigos?Ora, a única atitude que tomou foi a de anistiá-los com um gesto humanitário. É assim que Vossa Excelência pretende manter seu império, perdoando e premiando os rebeldes com carinho? 
Depois de ouvir atenciosamente a censura do seu general, disse-lhe:
- Sim, lembro-me que prometi solene e decididamente destruir todos os meus inimigos. E agora eu lhe pergunto: você está vendo algum inimigo meu por aqui?


Pois não é contra carne e sangue que temos que lutar, mas sim contra os principados, contra as potestades, conta os príncipes do mundo destas trevas, contra as hostes espirituais da iniqüidade nas regiões celestes.

Efésios 6.12

PORQUE IR À IGREJA?


Um frequentador de igreja escreveu para o editor de um jornal e declarou que não faz sentido ir aos cultos todos os domingos.
"Eu tenho ido à igreja por 30 anos e durante este tempo devo ter ouvido uns 3.000 sermões. Mas, por minha vida, com exceção de um ou outro, eu não consigo lembrar da maioria deles... Assim, eu penso que estou perdendo meu tempo e os pastores também estão desperdiçando o tempo deles".
Esta carta iniciou uma grande controvérsia na coluna "Cartas ao Editor", para alegria do editor chefe do jornal, que recebeu diversas cartas, das quais, ele decidiu publicar esta resposta de um outro leitor:
"Eu estou casado há mais de 30 anos. Durante este tempo minha esposa deve ter cozinhado umas 3.000 refeições. Mas, por minha vida, com exceção de uma  ou outra, eu não consigo me lembrar da maioria delas, mas de uma coisa eu sei, todas elas me nutriram e me deram a força que eu precisava para fazer o meu trabalho. Se minha esposa não tivesse me dado estas refeições, eu e nossos filhos estaríamos desnutridos ou mortos. Da mesma maneira, se eu não tivesse ido à Igreja para alimentar minha alma e de minha família, estaríamos hoje em terríveis condições espirituais".

Nem só de pão viverá o homem,
mas de toda a palavra que sai da boca de Deus.
Mateus 4.4


Ilustração: PROCURA-SE


Certa vez, um homem rico perdeu uma bolsa com quatrocentas moedas de ouro.
Então, anunciou nos jornais da cidade que daria uma boa gratificação a quem a encontrasse e a devolvesse para ele.
Dias depois, um homem muito pobre encontrou a bolsa edevolveu-a ao rico.
O rico contou as moedas. Estavam todas ali. Mas, como era muito avarento procurou um jeito de não dar a gratificação prometida. Então, olhou para aquele homem humilde e lhe disse:
- Faltam cem moedas. Você me roubou. Não merece gratificação nenhuma.
O pobre homem foi expor o fato ao juiz.
O juiz chamou o rico e perguntou:
- Quantas moedas havia na bolsa que você perdeu?
- Quinhentas
 – respondeu-lhe o rico.
- E quantas há na bolsa que este homem trouxe?
- Quatrocentas,
 respondeu o rico.
Aí o juiz disse:
- Então essa bolsa não é sua. Devolva a bolsa a este homem e desapareça da minha frente.
 

O que escarnece do pobre
insulta ao seu Criador.
Provérbios 17.5

Ilustração: LENÇOL SUJO


Um casal, recém casados, mudou-se para um bairro muito tranquilo. Na primeira manhã que passavam na casa, enquanto tomavam café, a mulher olhou através da janela uma vizinha que pendurava lençóis no varal e comentou com o marido:
- Aquela mulher esta pendurando lençóis sujos no varal? Acho que ela está precisando de um sabão novo, ou de alguém, como a minha mãe, que a ensine a lavar direito as suas roupas de cama!
O marido levantou-se, pegou um pano úmido e limpou os vidros da janela. "Milagrosamente", os lençóis ficaram limpos. Eles riram muito e nunca mais ficaram reparando nos outros.


Por que vês o cisco no olho do teu irmão,
e não reparas na trave que está no teu olho?
Hipócrita! tira primeiro a trave do teu olho;
e então verás bem para tirar
o cisco do olho do teu irmão.
Mateus 7.3,5.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Ilustração: A ONÇA E A RAPOSA

Era uma vez uma onça que há muito tempo perseguia uma raposa, mas ela sempre lhe escapava.
A onça já estava cansada de ser enganada pela raposa. Assim, decidiu atraí-la para sua caverna.
Fez espalhar pela floresta a notícia de que havia morrido e deitou-se bem no meio da toca, fingindo-se de morta.
Todos os bichos vieram olhar o seu corpo, contentíssimos.
A raposa também veio, mas meio desconfiada ficou olhando de longe. E por trás dos outros animais perguntou:
- A onça já deu seus últimos suspiros?
Ninguém soube responder. E a raposa falou:
- Uma pessoa só morre de verdade depois que der seus três últimos suspiros de vida. Foi assim com a minha avó!
A onça, então, para mostrar que estava morta de verdade, suspirou três vezes.
A raposa fugiu, dando gargalhadas. 


Amados, não creiais a todo espírito, mas provai se os espíritos vêm de Deus; porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo.
I João 4.1


Ilustração: CAVALO TEIMOSO


Uma vez um cavalo caiu num velho poço abandonado. O resgate seria muito caro. Então, o fazendeiro ordenou que aterrassem o poço com o animal lá dentro.
Mas, à medida que as pazadas de terra caiam no seu dorso, ele se sacudia todo e a terra ia pra debaixo dele. Assim, aos poucos, ele foi subindo junto com a terra, até uma altura em que pode ser retirado de lá com uma certa facilidade.
O dono havia decidido que ele iria morrer, mas, o cavalo era teimoso e não concordou muito com ele.
Saiu suado, fatigado, com a língua de fora, mas... saiu!


Os que esperam no Senhor
renovarão as suas forças;
subirão com asas como águias;
correrão, e não se cansarão;
andarão, e não se fatigarão.

Isaías 40.31


Ilustração: BANHO DE LEITE


Certa vez, duas moscas caíram num copo de leite. Uma delas nadou valentemente até a borda do copo, mas como a superfície era muito lisa e suas asas estavam molhadas, morreu afogada.
A outra, apesar de não ser tão forte era tenaz, e, por isto continuou a se debater por tanto tempo, que, aos poucos o leite ao seu redor formou um pequeno nódulo de manteiga, onde a mosca subiu, esperou suas asas secarem e levantou vôo, se salvando.
Tempos depois, a mesma mosca caiu novamente dentre de um  copo. Como já havia aprendido em sua experiência anterior, começou a se debater, na esperança de que, no devido tempo, se salvaria.
Outra mosca, passando por ali e vendo a aflição da companheira, estendeu-lhe a mão, mas a mosca declinou. Já havia passado por isso e saíra sozinha. Não precisava de ajuda.
Debateu-se até à exaustão e nada de aparecer nódulos de manteiga, pois, desta vez o copo não era de leite, mas, de água.
Cada experiência deve ser encarada como única, nova, pois, raramente, as condições e circunstâncias se repetem exatamente do mesmo jeito.

O bom siso te protegerá,
e o discernimento te guardará.

Provérbio 2.11

Ilustração: UM SACO DE PREGOS



Era uma vez um menininho que tinha um mau temperamento. Um dia o seu pai lhe deu um saco de pregos e mandou que ele pregasse um prego na porta do seu quarto cada vez que agisse movido pela raiva.
No primeiro dia, o menino pregou cinco. E o seu pai o aconselhou a ser mais calmo.
Nas semanas seguintes ele foi aprendendo a se controlar e o número de pregos diminuiu.
Depois de muitos dias e muitos pregos, finalmente o menino não ficou com raiva nem uma única vez e foi correndo contar para seu pai.
- Então, meu filho, agora que você aprendeu a se controlar, arranque todos os pregos da sua porta.
Depois de arrancá-los, o menino olhou para o pai e disse:
- Puxa, pai, como a porta ficou feia, toda esburacada.
- É meu fiho, é assim mesmo. Quando agimos movidos pela raiva, vamos deixando ferimentos profundos no coração das pessoas. Marcas difíceis de se apagar. 

Sejam moderados, mostrando toda a mansidão para com todos os homens.
Tito 3.2

Ilustração: A TARTARUGA TAGARELA

Era uma vez uma tartaruga que vivia num lago com dois patos, muito seus amigos.
Ela adorava a companhia deles e conversava até cansar. A tartaruga gostava muito de falar. Tinha sempre algo a dizer e gostava de se ouvir dizendo qualquer coisa.
Um dia, uma prolongada estiagem secou o lago e os dois patos resolveram se mudar.
- Oh, não, não me deixem! Suplicou a tartaruga. - Levem-me com vocês, senão eu morro ! 
- Mas, como, se você não sabe voar?
- Levem-me com vocês! Eu quero ir com vocês! implorou a tartaruga.
Os patos ficaram com tanta pena que, por fim, tiveram uma idéia.
- Pensamos num jeito que deve dar certo, se você conseguir ficar quieta por um longo tempo. Cada um de nós vai morder uma das pontas de uma vara e você morde no meio. Assim, podemos voar bem alto, levando você conosco. Mas, cuidado, lembre-se de não falar! Se abrir a boca, você estará perdida. 
E lá se foram eles. O tempo todo a tartaruga queria fazer algum comentário da viagem, mas, lembrava da sua delicada situação. Mas, quando passaram sobre a praça de uma aldeia, as pessoas olharam para cima e, muito espantadas, começaram a caçoar dos três amigos.
- Olhem que coisa esquisita, dois patos carregando uma tartaruga! (kkkk)
A tartaruga não agüentou a gozação e resolveu revidar o desaforo, mas, quando abriu o bico para xingar aquelas pessoas, caiu e se arrebentou em vários pedaços.

Até o tolo, estando calado, é tido por sábio. Provérbios 17.28

Ilustração: ESPELHO, ESPELHO MEU


Certa vez um homem rico e religioso, mas muito avarento, foi visitado por um sábio.
O visitante, com todas as atenções, levou-o à janela e perguntou-lhe:
- Olhe lá para fora, o que você vê?- Vejo homens, mulheres e crianças.
Então, o sábio pegou um espelho grande e com ele "fechou" a janela. E perguntou:
- E agora, o que você vê?- Vejo só a mim mesmo!- Tome nota, disse o sábio, na janela há vidro e no espelho também, mas o vidro do espelho tem prata num dos lados. Uma lição se aprende: Logo que se junta prata, deixamos de ver os outros para só vermos a nós próprios. Cuidado com a prata.



Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma?Mateus 16.26

Ilustração: EM LENHA, O FOGO SE APAGA


Seis homens ficaram presos numa caverna gelada por causa de uma avalanche de neve. O socorro só viria ao amanhecer.
Cada um deles trazia um pouco de lenha, mas, quando a equipe de resgate chegou a fogueira estava apagada e eles, mortos, congelados, cada qual abraçado ao seu feixe de lenha.
Os soldados não entenderam o que se passou naquela caverna, mas, se eles pudessem voltar no tempo e ler o pensamento daquelas pessoas, talvez ficassem mais uma vez surpresos com a raça humana:
O preconceituoso pensavaJamais darei minha lenha para aquecer essa gente esquisita!
O rico avarento pensavaVou ser o último a queimar minha lenha. Quem sabe, até posso vendê-la para esses otários. Vai valer uma boa grana. É a lei da oferta e procura.
O forte pensavaNão vou dar a minha lenha para aquecer esses fracotes. Eles que façam ginástica até o amanhecer, se quiserem se manter aquecidos.
O fraco pensavaÉ bem provável que eu precise desta lenha para me defender.
O sabe-tudo pensavaEsta nevasca vai durar vários dias. Vou guardar minha lenha por enquanto.
O alienado: ... (não pensava nada, especificamente).
Por fim, um dos soldados desabafou: 
- Acho que não foi o frio de fora que os matou; acho que foi o frio de dentro. O frio do coração. O frio da alma.

"Não deixe que o frio deste mundo mate você. Abra o seu coração e seja o primeiro a ceder a seu feixe de lenha, para manter a fogueira acesa". 


Sem lenha, o fogo se apaga.
Provérbios 26.20

Ilustração: SUJEITINHO EGOÍSTA!


Uma instituição de caridade nunca tinha recebido uma doação de um dos advogados mais ricos da cidade.
O diretor da instituição decidiu ele mesmo ir falar com o advogado:
- Sabemos que o senhor é um dos advogados mais bem sucedidos desta cidade, que ganha muito bem... com sua licença, gostaríamos de pedir-lhe que faça uma doação para nossa caridade.
O advogado respondeu:
- Sim, é verdade que eu ganho muito bem. Mas o senhor também sabia que minha mãe esta muito doente e que as contas médicas são muito superiores a renda anual dela?
- Ah, não!
 murmurou o diretor.
- E que eu tenho um irmão cego e desempregado? E que o marido da minha irmã morreu num acidente e deixou ela sem um tostão e com 5 filhos menores para criar?
O diretor, constrangido, falou:
- Eu não tinha a menor idéia de tudo isso...
- Então, disse o advogado, se eu não dou um tostão para eles, por que iria dar algum as vocês?

Ao que distribui mais se lhe acrescenta,
e ao que retém mais do que é justo,
é para a sua perda.

Provérbios 8.24


Ilustração: GREVE DE LIXEIRO


Certa vez os lixeiros de Nova York fizeram uma greve e paralisaram a coleta de lixo por quase duas semanas, deixando a cidade entupida de entulho.
As pessoas foram proibidas de colocar seu lixo nas calçadas ou de jogá-los em terrenos baldios, obrigando-se a armazená-lo em suas casas, até que a greve acabasse.
Um sujeito, malandrão, que já não tinha mais onde guardá-lo, bolou um plano para se livrar dele.
Arrumou várias caixas de papelão, comprou papéis de presentes, fitas para enfeite e também fita adesiva. Colocou seu lixo nas caixas, fez embrulhos de presentes com laços bem caprichados, pôs as caixas no porta-malas do seu carro, levou-as até uma esquina bem movimentada, deixou-as no chão e saiu.
Foi até uma lanchonete próxima, pediu um lanche, sentou-se numa mesa e ficou observando a reação das pessoas: Passavam devagar, olhavam curiosas, viravam o pescoço... até que apareceram uns corajosos que lançaram mão dos embrulhos e os levaram para suas casas.
Esta história faz-me pensar: - Quantas pessoas não estão fazendo o mesmo, não é verdade? Estão pegando o lixo deste mundo apenas porque o diabo o tem colocado em lugar visível, em embalagens maravilhosas?



Amados, exorto-vos, como a peregrinos e forasteiros, que vos abstenhais dos desejos da carne, os quais combatem contra a alma.
I Pedro 2.11

Ilustração: O BOBO DA CORTE

Era uma vez um bobo da corte, tão bobo, mas tão bobo que o rei resolveu fazer uma brincadeira com ele.
Deu-lhe um bastão de madeira, no qual estava esculpida a seguinte frase: "EU SOU O BOBO MAIS BOBO DO MUNDO"; e ordenou-lhe:
- Bobo, você vai carregar este bastão todos os dias da sua vida, até que encontre alguém mais bobo que você. Quando isso acontecer, passe o bastão para aquele que for mais bobo que você e diga-lhe que eu ordenei que ele faça o mesmo.
E o tempo se passou.
As pessoas viam o bobo carregando aquele bastão e zombavam dele. O bobo tentava passar o bastão a todos que encontrava, mas ninguém era tão bobo assim.
Um dia o rei ficou doente e o bobo foi visitá-lo, pois gostava muito dele.
- Pois é, meu amigo. Estou velho e doente; logo vou morrer, disse-lhe o rei.
- Não, meu senhor, o rei nunca morre.
- Como você é bobo, meu amigo. É claro que até o rei morre. É por isso que até hoje você carrega o bastão que lhe dei. 
- E para onde o rei vai, depois que morre?
- Não faço a menor idéia, bobo.
- O senhor sabe que vai morrer, mas não sabe para onde vai?
- É isso mesmo, bobo.
- Então, meu senhor, com o devido respeito, esse bastão agora é seu.



Prepara-te, ó Israel,
para te encontrares com o teu Deus.

Amós 4.12

Ilustração: O HOMEM, O MENINO E O BURRO

Um homem ia com o filho levar um burro para vender no mercado. 
O que você tem na cabeça para levar um burro estrada afora sem nada no lombo enquanto você se cansa? – disse um homem que passou por eles. 
Ouvindo aquilo, o homem montou o filho no burro, e os três continuaram seu caminho.

Ô rapazinho preguiçoso, que vergonha deixar o seu pobre pai, um velho, andar à pé enquanto vai montado! – disse outro homem com quem cruzaram.
O homem tirou o filho de cima do burro e montou ele mesmo. 
Passaram duas mulheres e uma disse para a outra: 
– Olhe só que sujeito egoísta! Vai no burro e o filhinho a pé, coitado... 

Ouvindo aquilo, o homem fez o menino montar no burro.
 O primeiro viajante que apareceu na estrada perguntou ao homem: Esse burro é seu? 
O homem disse que sim. O outro continuou: 
Pois não parece, pelo jeito como o senhor trata o bicho. Ora, o senhor é que devia carregar o burro em lugar de fazer com que ele carregasse duas pessoas. 
Na mesma hora o homem amarrou as pernas do burro num pau, e lá se foram, pai e filho aos tropeções, carregando o animal para o mercado.
Quando chegaram, todo mundo riu tanto que o homem, enfurecido, jogou o burro no rio, pegou o filho pelo braço e voltou para casa.

Moral da história
:
Quem quer agradar todo mundo, no fim não agrada ninguém.